Uma testemunha da ação penal contra Carlos Cachoeira pode conectar o grupo do contraventor à morte do policial federal Wilton Tapajós Macedo, assassinado na semana passada, num cemitério, em Brasília.
Fábio Alvarez Shor, que é também agente da Polícia Federal, declarou em audiência na Justiça que, durante uma das diligências da Operação Monte Carlo, Tapajós foi abordado por policiais militares que, supostamente, davam proteção aos negócios ilegais de Cachoeira.
A diligência envolvia Sônia Regina de Melo, servidora da delegacia regional de Luziânia (GO), que foi uma das 81 pessoas denunciadas na Operação Monte Carlo. Sua função seria cooptar policiais para o esquema.
A Polícia Federal, que investiga a morte de Wilton Tapajós, não descarta a possibilidade de vingança ou queima de arquivo. Em Brasília, outro policial morreu, supostamente por suicídio, e, em Goiás, um delegado está desaparecido. Além disso, o juiz e a promotora responsáveis pelo caso foram ameaçados. De 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário