A PM de SP retirou das ruas 3 mil policiais nos últimos quatro anos para assumir cargos administrativos, enquanto os principais índices criminais do Estado registraram crescimento. Corporação fala em ‘interpretação superficial de dados’ e apresenta plano ao governador Geraldo Alckmin para modernizar a gestão e permitir o deslocamento de cerca de 21 mil homens que estão na área administrativa. Leia na matéria da Folha:
Desde 2008, quase 3.000 policiais militares deixaram as ruas para trabalhar em funções administrativas no Estado, enquanto cresceram os principais índices criminais, com exceção do homicídio doloso (intencional).
A conclusão é do TCE (Tribunal de Contas do Estado) no relatório de análise das contas de 2011 do governador Geraldo Alckmin (PSDB), aprovadas há uma semana.
Segundo o órgão, em 2008, havia 60.347 PMs atuando nas ruas, número que caiu no ano passado para 57.630. Já o efetivo administrativo aumentou de 20.542 para 23.301.
O relatório cita a "diminuição do efetivo existente (...) em contraponto ao aumento dos indicadores de criminalidade" e pede "melhor aproveitamento dos recursos humanos à disposição da PM".
"Há uma interpretação superficial de dados", afirma o comandante-geral da PM, coronel Roberval França, que cita o fato de o TCE contar como administrativos 2.000 PMs que atuam nos Copoms (centros de emergência que recebem chamados da população). "A operação não existe se você não tiver o Copom."
Apesar disso, a transferência de contingente administrativo para as ruas é uma das prioridades de França, que assumiu o cargo há 90 dias.
Ele apresentou a Alckmin um plano que prevê transferir 7.000 policiais do setor administrativo para as ruas neste ano. Até 2015, a ideia é redirecionar 21 mil homens. De 247
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