Apreciadores de pães e massas preparem-se para nova alta dos preços dos produtos. Em média, os valores do pão francês devem subir 5%, o do pão de forma 6% e do macarrão industrializado, 4%. A valorização do dólar frente ao real vem afetando o preço da farinha de trigo, matéria-prima básica para a fabricação dos alimentos.
No Rio, o preço do pãozinho já havia subido cerca de 5% em junho, não só por conta da alta do dólar, mas também devido ao dissídio salarial dos trabalhadores, em maio, de 15%. O quilo do pão francês nos estabelecimentos do município, que estava em torno de R$ 7,80, segundo o Sindicato das Panificadoras do Rio, passou para R$ 8,19 em média no período.
“Não há expectativa de aumento este mês. Porém, com os reajustes da energia elétrica em 9,25% e da água em 9,39%, insumos que para nós são quase matérias-primas, certamente teremos que repassar os custos para o consumidor”, alerta o vice-presidente do Sindicato das Panificadoras do Rio, Dúlio Mota.
A Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima) informou que a alta do dólar impactou em cerca de 10% no preço da farinha de trigo. Com isso, os fabricantes de massas elevaram o preço em 4%, e os fabricantes de pães industrializados, em média, em 6%. * Tribuna
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