O quanto uma substituição surte efeito durante as partidas? Pode ter a intenção de retrancar o time, tentar o tudo ou nada com uma formação mais ofensiva, gastar o tempo, recompor a equipe quando um atleta se machuca ou é expulso… São diversos objetivos. Mas o blog analisou os números com outro intuito. A bola da vez é medir a quantidade de vezes que um treinador teve a sorte de colocar em campo um atleta que acabou balançando a rede ou deu assistência em confrontos no Campeonato Brasileiro, independentemente da disposição tática.
Analisando desta forma, Celso Roth (Cruzeiro) e Joel Santana (Flamengo) largaram na frente. Até a oitava rodada, em seis ocasiões as substituições resultaram em gol e/ou assistência para o comandante da Raposa e cinco para o rubro-negro.
Às vezes criticados e chamados de retranqueiros por algumas torcidas, eles não podem ser considerados azarados. A prova é que Roth conseguiu vencer o Botafogo por 3 a 2 no Engenhão com uma assistência e um gol de Anselmo Ramon e outro gol de Everton. Além de outra participação de Anselmo Ramon e jogos que contaram com dois passes decisivos de Souza e Tinga em outras três vitórias.
Já Joel venceu Atlético-GO, Coritiba e Santos com a participação de atletas que estavam no banco, sendo o pênalti cobrado por Bottinelli salvador diante do Peixe. Contra a Ponte Preta, Negueba deu uma assistência, mas o jogo terminou empatado.
- Às vezes, a gente vai ali para o campo, conversa com os auxiliares e pensamos em todas as possibilidades de substituições. Tem que ir para o jogo com a decisão pronta para não ter surpresa. às vezes um jogadoir não aguenta a partida inteira. Tem que pensar no adversário. As coisas são feitas assim. Se você não contar com um pouco de sorte, fica difícil (risos). Mas a sorte tem que vir junto da competência – explicou Joel Santana.
Atualmente, o Cruzeiro ocupa a sétima posição, e o Flamengo é nono na Série A. Será que a sorte vai ajudá-los até o final ou será interrompida antes? De http://globoesporte.globo.com/
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