A Espanha, pela primeira vez, reconheceu que pode precisar de um resgate integral da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) no valor de 300 bilhões de euros se os seus custos de empréstimo continuarem altos de forma insustentável, afirmou uma autoridade da zona do euro.
O ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, levantou a questão ao seu contraparte alemão, Wolfgang Schaeuble, numa reunião em Berlim na última terça-feira, à medida que os custos de empréstimo do país subiram para 7,6 por cento, de acordo com uma fonte da Reuters.
Se necessário, o dinheiro viria além dos 100 bilhões de euros já acertados para apoiar o setor bancário da Espanha, levando os recursos da zona do euro para o limite, e Schaeuble disse a De Guindos que ele não estava disposto a considerar um resgate antes de o fundo de resgate permanente do bloco monetário, o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (ESM, na sigla em inglês), entrar em operação mais tarde neste ano.
"De Guindos falou de aproximadamente 300 bilhões de euros para um programa integral, mas a Alemanha não ficou confortável com a ideia de um resgate agora", disse a autoridade à Reuters.
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