Vale a pena ler a entrevista que o ex-presidente FHC concedeu às páginas amarelas da revista Veja, sobretudo no momento em que ele afirma que o debate político-partidário perdeu sua centralidade, o que decorre da desconexão entre o mundo institucional da política e a sociedade. Avisa FHC na entrevista: A oposição está dentro do Congresso, só que o Congresso não tem repercussão na rua. O debate se deslocou para a mídia.
. O ocaso da oposição no Congresso deve-se também ao tamanho raquítico a que ela ficou reduzida.
. O jornalista Gabriel Castro, de Veja, nesta sexta-feira, informou que com a saída dos deputados Fernando Francischini e João Caldas do PSDB para o recém-criado PEN, a oposição brasileira atingiu uma nova marca histórica: agora, os quatro partidos que se opõem ao governo da presidente Dilma Rousseff somam 89 deputados, ou 17,3% das cadeiras na Câmara.
. No Senado não é muito diferente, porque o percentual é praticamente o mesmo. O número não encontra precedentes mesmo durante o regime militar: na Câmara, o oposicionista MDB nunca teve menos de 28% das vagas apesar de, entre os senadores, o predomínio governista ter sido maior.
. Vale a pena acompanhar esta constatação final do jornalista, que mostra como vem ocorrendo a redução da força oposicionista:
Em outubro de 2010, quando as urnas foram apuradas, a eleição de apenas 111 deputados do PSDB, DEM, PPS e PSOL foi tomada como um sinal de crise na oposição. De fato, até na Venezuela o controle do governo sobre o Congresso é menor. Mas o pior estava por vir. Com a criação do PSD, no ano passado, o número de oposicionistas caiu para 97. Os atuais 89 podem diminuir para 61, caso o DEM resolva se fundir ao PMDB. O que acontece hoje é caso único na história do Brasil, pelo menos de 1945 para cá, diz o historiador Marco Antonio Villa. Por Polibio BragaCLIQUE AQUI para ler a entrevista completa de Fernando Henrique.
. O ocaso da oposição no Congresso deve-se também ao tamanho raquítico a que ela ficou reduzida.
. O jornalista Gabriel Castro, de Veja, nesta sexta-feira, informou que com a saída dos deputados Fernando Francischini e João Caldas do PSDB para o recém-criado PEN, a oposição brasileira atingiu uma nova marca histórica: agora, os quatro partidos que se opõem ao governo da presidente Dilma Rousseff somam 89 deputados, ou 17,3% das cadeiras na Câmara.
. No Senado não é muito diferente, porque o percentual é praticamente o mesmo. O número não encontra precedentes mesmo durante o regime militar: na Câmara, o oposicionista MDB nunca teve menos de 28% das vagas apesar de, entre os senadores, o predomínio governista ter sido maior.
. Vale a pena acompanhar esta constatação final do jornalista, que mostra como vem ocorrendo a redução da força oposicionista:
Em outubro de 2010, quando as urnas foram apuradas, a eleição de apenas 111 deputados do PSDB, DEM, PPS e PSOL foi tomada como um sinal de crise na oposição. De fato, até na Venezuela o controle do governo sobre o Congresso é menor. Mas o pior estava por vir. Com a criação do PSD, no ano passado, o número de oposicionistas caiu para 97. Os atuais 89 podem diminuir para 61, caso o DEM resolva se fundir ao PMDB. O que acontece hoje é caso único na história do Brasil, pelo menos de 1945 para cá, diz o historiador Marco Antonio Villa. Por Polibio BragaCLIQUE AQUI para ler a entrevista completa de Fernando Henrique.
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