A arrecadação federal voltou a bater recorde em outubro, pelo décimo primeiro mês seguido, mas o ritmo de crescimento desacelerou mais uma vez. A cobrança de impostos e contribuições da União garantiram R$ 88,7 bilhões aos cofres públicos no mês passado, mas a própria Receita Federal já admite um avanço moderado em novembro e uma queda real em dezembro.
O valor arrecadado no mês passado superou em 9,05% o desempenho registrado no mesmo período de 2010. Já ante setembro deste ano, o crescimento real, descontada a inflação do período, foi de 17,66%. Nos dez primeiros meses de 2011, o volume chegou a R$ 794,3 bilhões.
Mesmo sendo recorde para o período, o ritmo de crescimento da arrecadação voltou a cair em outubro. A evolução real, que chegou a ser de 13,98% até julho, vem perdendo o ânimo desde agosto e fechou o mês passado em 12,23%.
Mas o desempenho ainda está acima da previsão do Fisco, para quem a arrecadação deste ano deverá ser de 11% a 11,5% maior do que a registrada em 2010. Pelas estimativas, as receitas devem totalizar R$ 935 bilhões ao fim do ano.
Para a secretária adjunta da Receita, Zayda Manatta, para que essa conta seja confirmada, é provável que haja uma queda real nas receitas de dezembro.
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