O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Valter Araújo (PTB), preso no último dia 18 sob suspeita de liderar um esquema de fraude em licitações e contratos públicos no Estado, foi transferido nesta terça-feira (29) da sede da Polícia Federal em Porto Velho para um presídio federal na mesma cidade.
A transferência foi feita a pedido do Ministério Público de Rondônia em razão do papel desempenhado pelo suspeito no suposto esquema e da "periculosidade" de Valter Araújo.
Segundo o órgão, o deputado descobriu que estava sendo seguido por um carro da Polícia Federal durante o período de investigação e deu uma ordem para que "pessoas armadas" fizessem ªuma emboscada contra os policiais". Ainda segundo a Promotoria, a ação não ocorreu porque as ligações telefônicas do deputado eram monitoradas.
Em reportagem publicada no sábado (26), a Folha mostrou que a investigação conduzida pela PF e pela Promotoria identificou uma espécie de mensalão na Assembleia, com repasses regulares feitos por Araújo a sete dos 24 deputados estaduais. Os pagamentos chegavam a quase R$ 60 mil.
A estimativa, afirma a polícia, é que o grupo tenha desviado em torno de R$ 15 milhões das secretarias de Saúde e Justiça e do Detran.
Na Operação Termópilas, deflagrada no dia 18, foram presas outras 14 pessoas suspeitas de envolvimento no esquema. Os sete deputados investigados não foram presos.
Na segunda-feira, o Ministério Público denunciou Araújo e outros nove suspeitos sob acusação de formação de quadrilha para desviar recursos do Estado.
OUTRO LADO
O advogado do presidente da Assembleia, Nelson Canedo, disse que só teve acesso ontem aos autos, por isso não poderia comentar se o deputado ordenou emboscada ou identificação de placa da Polícia Federal.
Canedo, porém, negou que Araújo tenha cometido qualquer crime e criticou a divulgação das informações pelo Ministério Público, pois o caso está sob segredo de Justiça.
Desde a prisão, a defesa tenta conseguir habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o que ainda não foi concedido.
A transferência foi feita a pedido do Ministério Público de Rondônia em razão do papel desempenhado pelo suspeito no suposto esquema e da "periculosidade" de Valter Araújo.
Segundo o órgão, o deputado descobriu que estava sendo seguido por um carro da Polícia Federal durante o período de investigação e deu uma ordem para que "pessoas armadas" fizessem ªuma emboscada contra os policiais". Ainda segundo a Promotoria, a ação não ocorreu porque as ligações telefônicas do deputado eram monitoradas.
Em reportagem publicada no sábado (26), a Folha mostrou que a investigação conduzida pela PF e pela Promotoria identificou uma espécie de mensalão na Assembleia, com repasses regulares feitos por Araújo a sete dos 24 deputados estaduais. Os pagamentos chegavam a quase R$ 60 mil.
A estimativa, afirma a polícia, é que o grupo tenha desviado em torno de R$ 15 milhões das secretarias de Saúde e Justiça e do Detran.
Na Operação Termópilas, deflagrada no dia 18, foram presas outras 14 pessoas suspeitas de envolvimento no esquema. Os sete deputados investigados não foram presos.
Na segunda-feira, o Ministério Público denunciou Araújo e outros nove suspeitos sob acusação de formação de quadrilha para desviar recursos do Estado.
OUTRO LADO
O advogado do presidente da Assembleia, Nelson Canedo, disse que só teve acesso ontem aos autos, por isso não poderia comentar se o deputado ordenou emboscada ou identificação de placa da Polícia Federal.
Canedo, porém, negou que Araújo tenha cometido qualquer crime e criticou a divulgação das informações pelo Ministério Público, pois o caso está sob segredo de Justiça.
Desde a prisão, a defesa tenta conseguir habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o que ainda não foi concedido.
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