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terça-feira, 29 de novembro de 2011

POLITICA> Oposição pede que Procuradoria do DF investigue extorsão

Reportagem de VEJA mostra que assessores do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, cobraram propina em troca de registro de sindicato.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, participa de audiência na Câmara em 10 de novembroLuciana Marques
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, participa de audiência na Câmara em 10 de novembro (Lula Marques/Folhapress)
O PPS entregou nesta segunda-feira uma representação na Procuradoria da República no Distrito Federal pedindo que o órgão investigue o envolvimento de assessores do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, na cobrança de propina em troca de registro sindical. Reportagem da edição de VEJA desta semana mostra que o governo foi alertado sobre o caso há nove meses por sindicalistas ligados ao PT, mas nada foi feito a respeito.
Na representação, o PPS pede que os procuradores investiguem a participação do assessor Eudes Carneiro e do ex-secretário de Relações do Trabalho Antonio Medeiros na irregularidade. O mecânico Irmar Silva Batista relatou a VEJA que Eudes pediu 1 milhão de reais em troca da liberação do registro do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sirvesp). O encontro foi realizado por intermédio do então secretário de Relações do Trabalho. Irmar se recusou a pagar e o registro não saiu até hoje.
“As suspeitas são de que há uma complexa engrenagem de desvios éticos instalada no Ministério do Trabalho”, afirmou o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR). “Se forem confirmados os fatos, os envolvidos nesse esquema têm de ser responsabilizados criminalmente”, disse.
Reportagem - Em fevereiro deste ano, Irmar enviou por e-mail uma carta para a presidente Dilma Rousseff e para o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. No documento, ele narra o caso e pede providências. O Palácio do Planalto acusou o recebimento da carta em 9 de março, mas, na semana passada, a assessoria de imprensa da Presidência informou que não foi possível fazer nada a respeito. E citou motivos técnicos: o trecho que narrava a denúncia, estranhamente, teria chegado cortado na mensagem recebida. Ouvidos por VEJA, todos os citados por Irmar Batista negaram ter pedido propina.DaVeja

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