Quer dizer, se a ideia era mesmo sua...
Por Paulo E. NogueiraNuma reunião, a ideia de alguém é bem recebida. Aí você lembra que havia mencionado aquela sugestão informalmente num corredor. Como reagir? Peter Handal, executivo-chefe da consultoria Dale Carnegie Training, faz uma distinção: uma coisa é ser surrupiado pelo chefe, outra é ser vítima de colegas do mesmo escalão – seus concorrentes diretos. Portanto, guarde suas melhores ideias para o momento de expressá-las em público, em reuniões ou por e-mail coletivo. Sempre com testemunhas. Quando é tarde demais e sua ideia já saiu de boca alheia, Handal sugere reivindicar o crédito sutilmente: “Quando sugeri isso ao Fulano, ele fez bons comentários....”. As pessoas entenderão.
E se o chefe roubar sua ideia? “Agradeça”, diz Handal. “Deixá-lo parecer mais esperto diante da cúpula, mas torná-lo dependente de suas sugestões, é bom.” Como chefe, o próprio Handal diz muitas vezes ter dado propositalmente a impressão de que era dele uma ideia alheia. “Se o autor da proposta não é dos mais populares, finjo ser minha a ideia para ela ser mais bem recebida. Mas sei quem é o autor. Seus chefes também sabem.”
Há vezes, porém, em que a ideia não é sua, embora você ache que é. Segundo Robert Herbold, da empresa de coaching Herbold Group, em grandes companhias “as ideias passam por tantos filtros e são tão modificadas que não é realista uma única pessoa reivindicar o crédito”. De http://epocanegocios.globo.com/
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