Após seis semanas de julgamento, o júri formado por sete homens e cinco mulheres decidiu na Suprema Corte de Los Angeles nesta segunda-feira (7) que o médico Conrad Murray é culpado pela morte de Michael Jackson. O cardiologista de 58 anos foi condenado por homicídio não intencional ao dar ao cantor uma dose fatal do sedativo propofol para ajudar o popstar a dormir.
A condenação só será decidida oficialmente em 29 de novembro, e Dr. Murray ficará preso até então, sem direito a fiança. O médico foi algemado logo após o anúncio da decisão. Ele pode pegar até quatro anos de prisão e pode perder a licença médica.
Em 25 de junho de 2009, Michael Jackson morreu em sua casa em Los Angeles por overdose do anestésico de uso hospitalar que estaria usando durante os preparativos da turnê "This Is It".
O julgamento começou em 27 de setembro e em 12 de outubro os advogados do médico desistiram do argumento de que o cantor havia ingerido sozinho a dose do anestésico propofol, causa da morte, enquanto ele não estaria por perto. O propofol é um medicamento de uso controlado e o acompanhamento constante do médico que receitava o remédio se fazia necessário em tempo integral. A decisão dos advogados do médico foi anunciada ao juiz que conduz o processo um dia após o laudo da autópsia indicar que Michael não poderia ter tomado sozinho a dose fatal do medicamento, hipóstese em que se baseava a defesa do médico. Ele foi condenado por negligência.Foto: AP // iG Gente |
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