Na esteira dos sucessivos escândalos envolvendo ministros do governo, assessores e convênios firmados com organizações não governamentais (ONGs), o governo federal decidiu, em cima da hora, impedir o acesso da imprensa na cobertura do seminário internacional "Marco regulatório das Organizações da Sociedade Civil", que ocorre dentro do próprio Palácio do Planalto.
A programação do seminário previa na noite desta quarta-feira a abertura, com realização de coquetel e discurso do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral). O seminário ocorre até sexta-feira, reunindo representantes de ONGs e especialistas brasileiros e estrangeiros para discutir, entre outras coisas, mecanismos de transparência e prestação de contas.
A Secretaria Geral da Presidência, que promove o evento, não soube informar o motivo de o seminário passar a ser fechado, após ter sido informado inicialmente que jornalistas poderiam acompanhar as discussões. De acordo com e-mail enviado pela Secretaria com o título "aviso de pauta", o evento "marca o início das atividades do grupo de trabalho criado pela presidente Dilma Rousseff para elaborar uma proposta de nova legislação voltada para consolidar e disciplinar as iniciativas de cooperação entre Estado e a sociedade civil".
Uma equipe da NBR, emissora oficial do governo, estava preparada para acompanhar o seminário no Palácio do Planalto, mas teve de abortar os planos, após a comunicação de que o evento seria fechado à imprensa.
De acordo com a secretaria, o seminário deve contar com a participação de 90 pessoas. O governo teria custeado as despesas de algumas ONGs, mas a secretaria não soube detalhar a quantidade nem o nome delas. O custo do evento seria informado depois.
O Planalto também fechou a jornalistas a posse do ministro do Turismo, Gastão Vieira, que assumiu o cargo após a sucessão de denúncias envolvendo seu antecessor na pasta, Pedro Novais.
A postura de fechar eventos à imprensa tem sido cada vez mais recorrente e contrasta com declarações públicas da presidente Dilma Rousseff.
Durante o programa "Café com a presidenta" do 31 de outubro, Dilma elogiou a aprovação da Lei de Acesso à Informação, dizendo que ela vai "permitir que todos os brasileiros consultem documentos e informações produzidos pela administração pública" e permitirá o País se tornar mais transparente.Informou Agencia Estado
A programação do seminário previa na noite desta quarta-feira a abertura, com realização de coquetel e discurso do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral). O seminário ocorre até sexta-feira, reunindo representantes de ONGs e especialistas brasileiros e estrangeiros para discutir, entre outras coisas, mecanismos de transparência e prestação de contas.
A Secretaria Geral da Presidência, que promove o evento, não soube informar o motivo de o seminário passar a ser fechado, após ter sido informado inicialmente que jornalistas poderiam acompanhar as discussões. De acordo com e-mail enviado pela Secretaria com o título "aviso de pauta", o evento "marca o início das atividades do grupo de trabalho criado pela presidente Dilma Rousseff para elaborar uma proposta de nova legislação voltada para consolidar e disciplinar as iniciativas de cooperação entre Estado e a sociedade civil".
Uma equipe da NBR, emissora oficial do governo, estava preparada para acompanhar o seminário no Palácio do Planalto, mas teve de abortar os planos, após a comunicação de que o evento seria fechado à imprensa.
De acordo com a secretaria, o seminário deve contar com a participação de 90 pessoas. O governo teria custeado as despesas de algumas ONGs, mas a secretaria não soube detalhar a quantidade nem o nome delas. O custo do evento seria informado depois.
O Planalto também fechou a jornalistas a posse do ministro do Turismo, Gastão Vieira, que assumiu o cargo após a sucessão de denúncias envolvendo seu antecessor na pasta, Pedro Novais.
A postura de fechar eventos à imprensa tem sido cada vez mais recorrente e contrasta com declarações públicas da presidente Dilma Rousseff.
Durante o programa "Café com a presidenta" do 31 de outubro, Dilma elogiou a aprovação da Lei de Acesso à Informação, dizendo que ela vai "permitir que todos os brasileiros consultem documentos e informações produzidos pela administração pública" e permitirá o País se tornar mais transparente.Informou Agencia Estado
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