Médicos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, fizeram a primeira cirurgia de ponte de safena, na América Latina, totalmente por meio de um robô. A operação de revascularização do miocárdio (popularmente chamada de ponte de safena) foi feita por endoscopia robótica - com uso de dois braços robóticos e um tubo ótico provido de iluminação e câmera - sistema denominado Davinci. A cirurgia evita que o tórax do paciente seja aberto.
Orientado pelas imagens captadas pela câmera, o cirurgião comanda os braços robóticos, que replicam os movimentos do médico dentro do corpo do paciente. A cirurgia requer três incisões do calibre de um lápis, realizadas entre as costelas. Por meio das incisões, os dois braços robóticos e a microcâmera entram no tórax e acessam o coração, tornando a cirurgia cardíaca possível sem a abertura do osso do peito.
O método diminui o trauma operatório, fazendo com que a recuperação do paciente seja mais rápida. O paciente submetido à cirurgia convencional é normalmente liberado para atividades habituais depois de 45 a 60 dias, período que demora a cicatrização do osso do peito. Na cirurgia robótica, a recuperação é mais rápida – cerca de dez dias.
“Esse tipo de operação representa um grande avanço na cirurgia cardíaca”, disse o cirurgião cardíaco e coordenador do Centro de Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva e Robótica do Albert Einstein, Robinson Poffo, ao falar sobre a cirurgia realizada cirurgião ontem (15). “Acredito que ela represente um novo rumo no tratamento desse tipo de doença do coração. Para se ter uma ideia, atualmente existem três grandes centros que fazem essa cirurgia de forma rotineira, todos nos Estados Unidos. Com a incorporação desse procedimento na nossa rotina, passamos a fazer parte do grupo pioneiro.”
Cerca de 12 profissionais fizeram parte da equipe médica que fez a cirurgia. O grupo contou com cirurgiões, cardiologistas, anestesiologistas, perfusionista - responsável pela manutenção das atividades vitais do organismo, durante a realização da cirurgia - instrumentador e profissionais de apoio do centro cirúrgico e da unidade de tratamento intensivo.
Hoje são realizadas cerca de 50 mil cirurgias cardíacas por ano no Brasil. Dessas, quase a metade são para implantar pontes de safena - usadas para tratar as obstruções das artérias do coração afetadas com aterosclerose, doença que mais causa mortes no país.Da Agência Brasil
Orientado pelas imagens captadas pela câmera, o cirurgião comanda os braços robóticos, que replicam os movimentos do médico dentro do corpo do paciente. A cirurgia requer três incisões do calibre de um lápis, realizadas entre as costelas. Por meio das incisões, os dois braços robóticos e a microcâmera entram no tórax e acessam o coração, tornando a cirurgia cardíaca possível sem a abertura do osso do peito.
O método diminui o trauma operatório, fazendo com que a recuperação do paciente seja mais rápida. O paciente submetido à cirurgia convencional é normalmente liberado para atividades habituais depois de 45 a 60 dias, período que demora a cicatrização do osso do peito. Na cirurgia robótica, a recuperação é mais rápida – cerca de dez dias.
“Esse tipo de operação representa um grande avanço na cirurgia cardíaca”, disse o cirurgião cardíaco e coordenador do Centro de Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva e Robótica do Albert Einstein, Robinson Poffo, ao falar sobre a cirurgia realizada cirurgião ontem (15). “Acredito que ela represente um novo rumo no tratamento desse tipo de doença do coração. Para se ter uma ideia, atualmente existem três grandes centros que fazem essa cirurgia de forma rotineira, todos nos Estados Unidos. Com a incorporação desse procedimento na nossa rotina, passamos a fazer parte do grupo pioneiro.”
Cerca de 12 profissionais fizeram parte da equipe médica que fez a cirurgia. O grupo contou com cirurgiões, cardiologistas, anestesiologistas, perfusionista - responsável pela manutenção das atividades vitais do organismo, durante a realização da cirurgia - instrumentador e profissionais de apoio do centro cirúrgico e da unidade de tratamento intensivo.
Hoje são realizadas cerca de 50 mil cirurgias cardíacas por ano no Brasil. Dessas, quase a metade são para implantar pontes de safena - usadas para tratar as obstruções das artérias do coração afetadas com aterosclerose, doença que mais causa mortes no país.Da Agência Brasil
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