Renato Gaúcho volta a ser "apenas" o maior ídolo da história do Grêmio, um deus de um clube Imortal, deixando de ser o treinador do time. Saí o técnico, segue o mito. Em entrevista coletiva no Estádio Olímpico, o herói do título mundial de 1983 confirmou o pedido de sua saída, após o empate por 2 a 2 com o Avaí, na quarta. A direção tentou, sem sucesso, demovê-lo da ideia.
Trajando uma blusa, preta, como se estivesse de luto, o maior ícone da história tricolor fez um pequeno pronunciamento e respondeu há três perguntas dos repórteres presentes. A emoção estava estampada no tom de sua voz e nas lágrimas em seus olhos. "Queria agradecer de coração", iniciou, mas logo fez uma pausa para enxugar as lágrimas e prosseguir. "Queria agradecer ao Grêmio por ter me dado a oportunidade de treinar o clube do meu coração. Queria deixar um abraço e um beijo apertado em cada gremista. Procurei fazer o melhor possível pelo clube. Formamos um grupo maravilhoso", despediu-se.
Como poucos, Renato conseguiu aliar a imagem de ídolo com a de técnico. Não fosse quem é, a paciência da torcida e da direção teria acabado em pouco tempo. A imagem do ícone e de um gremista de coração saem intactas após 322 dias no clube que o lançou para o futebol há quase três décadas. Ao todo, foram 66 jogos à frente do time, com 34 vitórias, 16 empates e 16 derrotas. Um aproveitamento de 59,6%.De http://www.gazetaesportiva.net/
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