O Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secad/MEC), acaba de divulgar a resolução do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) nº 32, de 1º de julho de 2011, que referenda a Prefeitura de Itabuna a executar mais uma etapa do Programa BB Educar/Brasil Alfabetizado.Neste sentido, a Secretaria da Educação já mobilizou a coordenação municipal e a equipe técnica do Programa BB Educar – Eu Cidadão para iniciar o processo seletivo de alfabetizadores e a inscrição de jovens, adultos e idosos que serão atendidos nesta etapa do Brasil Alfabetizado, que é a 6ª a ser implementada em Itabuna e corresponde ao exercício letivo de 2011.
Segundo a coordenadora do Programa BB Educar/ Brasil Alfabetizado em Itabuna, professora Lucineide Santos Silva, a intenção da SEC é cadastrar 2 mil jovens, adultos e idosos, que serão distribuídos entre 15 núcleos no setor urbano e na área rural do município. Ela observa que até o ano de 2010, o município de Itabuna já havia cadastrado no Sistema do Brasil Alfabetizado mais de 16 pessoas como participantes do Programa BB Educar – Eu Cidadão, que é implementado em parceria com a Fundação Banco do Brasil.
Inscrições
Para se inscrever como alfabetizador popular os interessados devem preencher alguns pré-requisitos, como por exemplo, ter no mínimo o ensino médio, experiência em processo de alfabetização popular e exercer liderança na comunidade, em instituições religiosas ou em movimentos sociais. O atendimento para inscrições está sendo feito na Secretaria da Educação, no Centro Administrativo Firmino Alves.
“Ao referendar a execução de mais uma etapa do Brasil Alfabetizado em Itabuna, o MEC reconhece o esforço da SEC em implementar o programa que é referência em alfabetização”, argumenta Lucineide. A educadora acrescenta ainda que um dos diferenciais na elaboração do Plano Municipal Plurianual de Alfabetização diz respeito ao envolvimento de uma equipe multidisciplinar e especialista na Educação de Jovens e Adultos.
No processo de alfabetização, ressalta Lucineide, os alfabetizadores democratizam a construção do saber, levando em conta as experiências de vida e as vivências dos alfabetizandos. “Assim, buscamos respeitar ser humano, desenvolvendo no sujeito consciência crítica, tornando-os aptos para transformar o contexto em que vivem, sendo conhecedores dos seus direitos e deveres”, frisa.Texto: Erivaldo Bomfim - Fotos: Pedro Augusto
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