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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Infecção hospitalar em UTI no Brasil é 15% maior que a média global

Conseguir leito em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma dificuldade enfrentada por boa parte dos brasileiros que dependem do atendimento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mais do que a carência de vagas, a falta de estrutura e de equipamentos, além da preparação nem sempre adequada dos profissionais de saúde, torna os hospitais ambientes propícios para contrair ainda mais problemas do que quando se deu a entrada na unidade de saúde. De acordo com o médico intensivista Eliézer Silva, gerente médico do departamento de pacientes graves do Hospital Albert Einstein de São Paulo, as taxas de mortalidade por sepse – um forte processo infeccioso – em UTIs no país são preocupantes e dão ao Brasil o triste título de um dos países que mais matam por esse motivo: cerca de 45% dos óbitos registrados nas UTIs brasileiras têm essa causa, enquanto a média em outros países não chega a 30%.

Segundo informações do Ministério da Saúde, a sepse chega a matar cerca de 18 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. Há dois tipos da infecção: a comunitária, contraída fora do hospital e que não tem forma de prevenção; e a hospitalar, uma complicação da internação – por isso, mais perigosa, por conta da força da bactéria e do estado já debilitado do infectado. “Há pacientes que são internados por um motivo qualquer e adquirem uma pneumonia dentro do hospital. Esses têm chance menor de sobreviver porque a bactéria causadora da infecção, quando no hospital, é mais grave. De outro lado, esses pacientes da UTI já estão mais debilitados. Somam-se os fatores e eles têm chance maior de evoluir para óbito”, explica Eliézer Silva.Leia mais em http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110710105405&assunto=31&onde=Brasil

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