A comercialização de notas fiscais falsas para prefeituras do interior de Goiás provocou o indiciamento de 33 ex-prefeitos e outros 17 envolvidos no esquema. Articulada pelo técnico de enfermagem Divino Antônio de Melo, que emitia as notas de uma empresa de fachada, Faro Química Distribuidora, aberta em Goiânia em 2000, a fraude lesou os cofres públicos em R$ 360 mil em mercadorias que nunca foram entregues às administrações municipais.
Mesmo sem sede própria, a empresa possuía documentação legal, e assim conseguiu retirar os blocos de notas fiscais na Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás. Para vender as notas, Melo percorria as prefeituras do interior e oferecia os serviços aos "clientes interessados".
Segundo consta do inquérito da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Deccarp), as mercadorias especificadas nas notas diziam respeito a insumos hospitalares, como algodão e gases.
Quando o negócio se efetuava, Melo recebia comissão de 5% a 10% do valor de cada nota fiscal vendida às prefeituras. A polícia indiciou, além do técnico de enfermagem, que pode pegar de dois a 12 anos de prisão, 33 ex-prefeitos e auxiliares, como secretários da Saúde dos municípios, que não tiveram a identidade revelada porque os inquéritos envolveram quebras de sigilos fiscais e telefônicos.
Os pagamentos de notas falsas eram feitos, na maioria das vezes, com dinheiro em espécie (vivo) para evitar o rastreamento dos negócios. Mas a polícia encontrou pagamentos realizados com cheques, fato que contribuiu para as provas.
Em um dos casos averiguados, um prefeito autorizou a produção de panfletos educativos em uma gráfica que estava fechada. Também chamou a atenção dos investigadores o fato de a encomenda ter chegado a 50 mil exemplares, quase dez vezes a população da cidade, atualmente de seis mil habitantes.
Os gestores, que atuaram pelo período entre 2004 e 2008, vão responder pelo crime de desvio de dinheiro público. Os indiciados aguardam o julgamento em liberdade.De UOL Notícias
Nos goianos precizamos saber o nome desses famigerados prefeitos que roubam os nossos impostos. Pois,será mesmo apenas isso, saber o nome,já que punição nunca acontece nesse país.
ResponderExcluirMesmo assim eu ainda quero dizer vamos nos unir como cidadãos de bem que somos e cobrar da justiça uma resposta difinitiva; pelo menos divulgue o nome dos envolvidos.
Santa isabel precisa saber que seu ex prefeito está indiciado por roubo e o atual, quem garante que tambem não uso do mesmo artificio, já que os dois eram companheiros. Investiguem e prendam esses malditos bandidos.