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quarta-feira, 20 de julho de 2011

CASO JUAN:Promotoria pede prisão temporária de quatro PMs

O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a prisão temporária de quatro policiais militares acusados de estarem envolvidos na morte do menino Juan de Moraes, 11, encontrado morto após uma operação da polícia na favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no dia 20 de junho.
A representação pede a prisão dos cabos Edilberto Barros do Nascimento e Rubens da Silva, e dos sargentos Isaías Souza do Carmo e Ubirani Soares pelas mortes de Juan e de Igor de Souza Afonso, 17 (morto na operação na favela Danon), por tentativa de homicídio e ocultação de cadáver.

O pedido foi feito pelas promotoras Adriana Lucas Medeiros e Júlia costa Silva Jardim.
Juan foi visto pela última vez quando voltava a pé para casa, na favela Danon, por volta das 20h30 de 20 de junho. No trajeto, o garoto se deparou com policiais militares do 20º Batalhão (Mesquita), que estariam trocando tiros com um traficante da região.

Ele estava com o irmão, Weslley de Moraes, 14, que foi atingido no ombro e na perna esquerda por duas balas perdidas e desmaiou. Quando acordou, Weslley já estava sendo socorrido, a caminho do hospital, e Juan havia desaparecido.
O corpo dele foi localizado em 30 de junho. Estava em decomposição e foi inicialmente identificado como de uma menina.

O caso está sendo investigado e, embora os PMs sejam suspeitos, por enquanto não foi apontada a responsabilidade pelo crime.
Nesta terça-feira, a ONG Rio de Paz espalhou ao longo do Aterro do Flamengo três faixas grandes e 177 placas pequenas com a pergunta 'quem matou Juan?'. O sumiço do garoto completa um mês nesta quarta-feira (20).De Folha.com

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