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sexta-feira, 1 de julho de 2011

BRASIL:Eletrodoméstico fica mais seguro a partir de hoje

A partir de hoje, 87 tipos de eletrodomésticos e similares fabricados ou importados precisarão ter um certificado de segurança para serem vendidos no Brasil. A obrigatoriedade, definida há mais de um ano pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), pode ter chegado em boa hora, quando o governo tenta conter a invasão de importados, sobretudo eletrônicos.

Ao todo, mais de 300 produtos de uso doméstico e comercial, de ferro de passar a chapa elétrica, serão regulados pela Portaria 371 do Inmetro, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 31 de dezembro 2009 e baseada em padrões da International Eletrotechnical Commission (IEC). A transição no comércio levará um ano e meio. Os estoques terão de ser escoados até 1º de janeiro de 2013 para que saiam de circulação os produtos fora dos padrões.

Para receber o novo selo do Inmetro, os aparelhos serão submetidos a testes de laboratórios e os fabricantes terão sua linha de produção auditada periodicamente. Existem no país 13 laboratórios autorizados a avaliar os produtos pelos critérios do órgão. A indústria — representada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e pela Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) — participou da decisão do Inmetro.

O objetivo, ressaltam seus técnicos, é elevar a qualidade dos utensílios comprados pelo consumidor brasileiro, impedindo itens que possam causar acidentes, como incêndios, colocando em risco a vida humana. Segundo a Abinee, o deficit na balança comercial do setor vem crescendo nos últimos anos, saindo de US$ 17,7 bilhões em 2009 para US$ 27,3 bilhões no ano passado. A lista de exceções do selo inclui aparelhos para fins industriais, áudio e vídeo, computadores pessoais, fogões, chuveiros, geladeiras, ar-condicionado e máquinas de lavar roupa. O gerente da Divisão de Programas de Avaliação de Conformidade do Inmetro, Gustavo Kuster, afirmou que a medida deverá fortalecer o mercado de eletrodomésticos e deverá também reduzir preços dos produtos, a exemplo do ocorreu com as tomadas de três pinos, 10% mais baratas que os modelos vendidos antes do novo padrão.Do Diario de Pernambuco

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