Às 15h de uma tarde de domingo do dia 13 de maio, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, em 1888, que aboliu a escravatura no Brasil. Apesar de o povo ter festejado a ocasião e a princesa ter recebido o título de redentora, hoje em dia, o 13 de maio não é um feriado nacional.
A data já chegou a ter esse título na Primeira República, mas deixou de ser feriado na década de 1930, por decisão do ex-presidente Getúlio Vargas (1882-1954). Informações do:/noticias.uol.com.br
VIVA 13 DE MAIO!
Em 13 de maio de 2008, comemoraram-se os 120 anos da assinatura da lei Áurea pela princesa Isabel, que ocupava então a Regência do Império do Brasil, em virtude de um tratamento de saúde que seu pai, o imperador dom Pedro 2º, realizava na Europa.
A data está um pouco desprestigiada desde a década de 1970, quando os movimentos negros brasileiros resolveram instituir um dia da consciência negra para ressaltar o papel dos próprios negros no processo de sua emancipação. Assim, o dia 20 de novembro, que relembra a execução de Zumbi, seria um contraponto ao 13 de maio.
De acordo com essa perspectiva, o 13 de maio seria uma data que representaria a abolição como um ato de "generosidade" da elite branca e transformaria a princesa na personagem principal da libertação dos escravos. Ao contrário, o 20 de novembro, homenageando Zumbi e o quilombo de Palmares, seria um símbolo da resistência e da combatividade dos negros, que, de fato, não aceitaram passivamente a escravidão.
Aos poucos, o dia nacional da consciência negra ganhou prestígio, até ser incluído no calendário escolar brasileiro, pelo artigo 79-B, da lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que incluiu no currículo escolar a obrigatoriedade da temática "história e cultura afro-brasileira". Tornou-se também, segundo a Agência Brasil, um feriado em 225 municípios brasileiros, inclusive São Paulo, a maior metrópole do país.
Comemorar o 13 de maio