Vacina Coronavac - Foto: Cadu Rolim /Fotoarena /Estadão Conteúdo
Logo após o anúncio de que a Coronavac é 100% eficaz em casos graves de covid-19 e 78% em casos leves, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou assinatura de um contrato com o Instituto Butantan para o fornecimento de 100 milhões de doses da vacina.
Serão 46 milhões até abril e outras 54 milhões de doses até o fim do ano.
O ministro Pazuello afirmou que toda a produção do Butantan será incorporada ao Plano Nacional de Imunização, para distribuição em todo o país. do G1
De acordo ele, o valor da dose é de pouco mais de US$ 10.
Em nota, o Instituto Butantan informou que recebeu a minuta de contrato com o ministério e enviou para análise do departamento jurídico do órgão “visando à sua rápida formalização”.
Uso emergencial
Após o anúncio da compra, o governador de São Paulo, João Dória, afirmou que o Butantan enviará nesta sexta-feira, 8, à Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o pedido de uso emergencial da CoronaVac.
Segundo a Anvisa, o prazo para a análise do pedido de uso emergencial é de dez dias. A avaliação do pedido de registro definitivo é feita em até 60 dias.
Outras vacinas
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello disse que o ministério também negocia a compra de outras vacinas como as da Jansen, Pfizer, Moderna e Sputnik, da Rússia.
No total, o ministro afirmou que o Brasil tem asseguradas 354 milhões de doses de vacinas para 2021, distribuídas da seguinte forma:
2 milhões de doses da AstraZeneca importadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz);
100,4 milhões de doses da Fiocruz/AstraZeneca até julho (produção nacional com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado;
110 milhões da Fiocruz/AstraZeneca (produção integral nacional) de agosto a dezembro;
42,5 milhões (provavelmente da AstraZeneca) a serem adquiridas por meio do mecanismo internacional Covax/Facility;
100 milhões de doses do Instituto Butantan.
Início da vacinação