Extra - Ministro Gilmar Mendes decide que ações trabalhistas podem tramitar mesmo sem decisão do STF sobre índice de correção monetária
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse no sábado não ser aceitável o vazio no comando do Ministério da Saúde em meio à pandemia de coronavírus e afirmou que, se o objetivo de manter um militar à frente da Pasta é tirar o protagonismo do governo federal na crise, "o Exército está se associando a esse genocídio". O Brasil ultrapassou 1,8 milhão de casos confirmados de Covid-19 e 71,5 mil mortes por conta da doença, segundo o último boletim do consórcio de veículos de imprensa, formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo.
O Ministério da Saúde está sem titular desde a saída de Nelson Teich, em 15 de maio, que ficou menos de um mês no cargo após substituir Luiz Henrique Mandetta. Após a saída de Teich, o número dois da Pasta, general Eduardo Pazuello, passou a responder pelo ministério, sem, no entanto, ser efetivado no comando. A experiência do militar está ligada à área de logística e não à saúde.
Gilmar Mendes fez a crítica quando falou sobre o direito à boa governança. Ele participou de uma live promovida pela revista Isto É no sábado, na qual estavam também Mandetta e o médico Drauzio Varella.
- Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde. Pode se ter estratégia e tática em relação a isso. Não é aceitável que se tenha esse vazio no Ministério da Saúde.