© Fábio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil
Famílias sofrem despejo e veem contaminação por covid-19 aumentar
A histórica situação de vulnerabilidade das comunidades ciganas no Brasil tem cobrado seu preço durante a pandemia do novo coronavírus. Além dos casos de expulsões de famílias acampadas, ciganos têm relatado falta de assistência social e sanitária por parte do poder público e aumento dos casos da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Não há um balanço oficial, mas levantamento do Instituto Cigano no Brasil (ICB), entidade com sede em Caucaia (CE), aponta que, até agora, um total 13 ciganos, em pelo menos oito estados, morreram após contrair a infecção. Esse número, no entanto, pode estar subestimado.
"A gente tinha o temor de que o primeiro cigano adquirisse o vírus. Os ciganos, mesmo aqueles que não moram em acampamentos, geralmente ficam todos juntos, moram sempre no mesmo bairro, em casas próximas. Dificilmente você vê um cigano morando isoladamente e isso faz com que o vírus, uma vez sendo contraído por uma pessoa, rapidamente se dissemine", afirma Jucelho Dantas da Cruz, cigano da etnia Calon e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), na Bahia.Leia tudo em https://agenciabrasil.ebc.com.br
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