O balanço de vítimas foi atualizado neste sábado pelo procurador-geral em um comunicado transmitido pela televisão estatal, que indicou a morte de 27 crianças
Os agressores explodiram uma bomba antes de disparar indiscriminadamente contra os fiéis
AFP - Funerais, orações, tarjas pretas na imprensa: o Egito iniciou neste sábado (25) três dias de luto nacional em homenagem às 305 pessoas mortas no dia anterior em uma mesquita, no ataque mais sangrento da história recente do país.
O balanço de vítimas foi atualizado neste sábado pelo procurador-geral em um comunicado transmitido pela televisão estatal, que indicou a morte de 27 crianças.
Poucas horas depois que o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi prometeu "vingar os mártires", o exército realizou ataques aéreos na área do atentado, na região do Sinai, onde as forças de segurança lutam contra a facção egípcia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Ainda não reivindicado, mesmo que tudo aponte para uma operação jihadista, o ataque ocorreu durante a oração de sexta-feira (24) na mesquita Al-Rawda de Bir al-Abd, 40 quilômetros a oeste de Al-Arich, capital da província do Sinai do Norte.
Os agressores explodiram uma bomba antes de disparar indiscriminadamente contra os fiéis.
Este massacre, raro em uma mesquita e um dos mais mortíferos desde os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, deixou os egípcios em estado de choque.
- 'Terrorismo na casa de Deus' -
"Terrorismo na casa de Deus", era lido neste sábado nos meios de comunicação, que adotaram tarjas pretas como sinal de luto.