Quase dois anos após receber a aprovação do FDA (órgão governamental norte-americano), a prótese inovadora da DEKA tem um fabricante, e em 2016 pode começar a mudar as vidas de amputados.
Desenvolvido pelo inventor Dean Kamen (aquele que criou o Segway) e pela DARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa), o braço chamado LUKE oferece um nível de destreza e flexibilidade praticamente desconhecido na tecnologia das próteses. Em vez de dar poder a apenas uma articulação ou contar com um sistema baseado em cabos, o LUKE (nome inspirado na mão robótica que Luke Skywalker recebe no final de ‘Star Wars Episódio V: O Império Contra-Ataca’) possui motores no ombro, no cotovelo e na mão.
O resultado é uma prótese completa de braço ou antebraço capaz de fazer coisas que muitas outras não conseguem. O braço LUKE, por exemplo, permite que os usuários levantem o braço em uma altura acima da cabeça, levantem do chão objetos relativamente pesados, e lidem com objetos delicados ou duros, de forma relativamente fácil.
A prótese também conta com um sistema de comunicação bidirecional. Eletrodos permitem que o usuário controle os movimentos do braço com movimentos musculares, e o dispositivo transmite feedbacks relacionados à força do punho através de um sensor. Este controle associando pensamento e ação fez com que muitos classificassem o LUKE como um dispositivo controlado pela mente.