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Pesquisadores alertam que a chikungunya teve uma explosão de casos este ano. Principalmente no Nordeste, segundo mostrou o Jornal Nacional na sua edição de sábado (2).
Já faz um mês e meio e nada da dor ir embora. Andressa começou a sentir os sintomas da chikungunya no carnaval. “Hoje ainda estou sentindo dores nas juntas”, diz. Andressa mora em Pernambuco, onde a secretaria de saúde do estado diz que duas pessoas com chikungunya morreram este ano.
E o número de casos notificados da doença explodiu: já passa dos 12 mil. No ano passado inteiro, foi bem menor: 2,6 mil casos. Um pesquisador da USP está analisando pessoas com sintomas de dengue, zika e chikungunya no Nordeste. Ele diz que, agora, os casos que mais aparecem são de chikungunya. “O surto de chikungunya, ele está pegando bastante volume no Nordeste, particularmente depois do carnaval a gente percebeu vários casos de infecções agudas de pessoas que foram infectadas no período do carnaval”, aponta Paolo Zanotto, virologista do Inst. de Ciências e Biomédicas da USP.
A febre chikungunya é transmitida pela picada do Aedes aegypti, o mesmo mosquito da dengue e da zika. Assim como na zika, a pessoa pode ter manchas vermelhas na pele e coceira. E, do mesmo jeito que na dengue, a pessoa tem febre alta e dor no corpo. Mas na chikungunya as dores costumam ser intensas nas articulações, principalmente nas mãos e nos pés.