O aparato público para proteção social cresceu em todo o Brasil entre 2009 e 2013, aponta a pesquisa Munic (Perfil dos Municípios Brasileiros) Assistência Social, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (14). Embora o auxílio à população carente tenha crescido, os moradores de rua ainda recebem pouco acolhimento.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, havia 32 mil brasileiros morando na rua em 2008, último censo feito sobre essa população no Brasil até hoje.
De acordo com a pesquisa do IBGE, que contabilizou a evolução de diferentes centros de assistência nos 5.561 municípios brasileiros, foram criados nesses quatro anos 175 Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua, distribuídos em 154 municípios, 2,8% do total. Enquanto isso, outros centros de assistência apresentaram evolução bem maior.
Os Centros de Referência de Assistência Social saltaram de 5.499 para 7.968 unidades, entre 2009 e 2013, um crescimento de 44,9%, e hoje estão em 97,6% das cidades brasileiras. Já os Centros de Convivência chegaram a 11.797 distribuídos por 3.065 municípios, mais da metade do total das cidades do País, um contraste com o ano de 2009, quando esses centros haviam sido reportados por menos de um terço dos municípios.