O Brasil está numa lista de 10 países em que a liberdade de imprensa mais sofreu retrocessos em 2012. A avaliação é do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ, na sigla em inglês). Além de Banânia, integram o grupo o Equador, a Síria, a Somália, o Irã, o Vietnã, a Etiópia, a Turquia, o Paquistão e a Rússia. Atenção! A lista tem um registro específico, reitere-se: são países em que mais houve retrocessos no ano passado; não quer dizer que sejam os piores lugares do mundo para o exercício da profissão.
Para elaborar a lista, a CPJ levou em conta seis critérios:
- mortes;
- prisões;
- legislação restritiva;
- censura estatal;
- impunidade em ataques contra a imprensa;
- jornalistas levados ao exílio.
Eles explicam por que o Brasil está entre os dez, mas não a Argentina, por exemplo, apesar da cruzada movida por Cristina Kirchner contra a liberdade de imprensa. Quatro jornalistas foram assassinados em nosso país no ano passado, e os crimes continuam impunes — nenhuma das mortes se deu em um grande centro. Também ganhamos destaque quando o assunto é “legislação restritiva”. Por aqui, é fato, pululam determinações judiciais para que conteúdos sejam retirados da Internet, por exemplo — 191 só no ano passado.
A íntegra do texto da entidade, em português, que explica os critérios e fornece alguns detalhes sobre as ameaças à liberdade de imprensa está aqui. Publico um trecho relativamente longo — vale a pena ler — e volto em seguida.
Por Karen Phillips:
Para elaborar a lista, a CPJ levou em conta seis critérios:
- mortes;
- prisões;
- legislação restritiva;
- censura estatal;
- impunidade em ataques contra a imprensa;
- jornalistas levados ao exílio.
Eles explicam por que o Brasil está entre os dez, mas não a Argentina, por exemplo, apesar da cruzada movida por Cristina Kirchner contra a liberdade de imprensa. Quatro jornalistas foram assassinados em nosso país no ano passado, e os crimes continuam impunes — nenhuma das mortes se deu em um grande centro. Também ganhamos destaque quando o assunto é “legislação restritiva”. Por aqui, é fato, pululam determinações judiciais para que conteúdos sejam retirados da Internet, por exemplo — 191 só no ano passado.
A íntegra do texto da entidade, em português, que explica os critérios e fornece alguns detalhes sobre as ameaças à liberdade de imprensa está aqui. Publico um trecho relativamente longo — vale a pena ler — e volto em seguida.
Por Karen Phillips: