O Conselho Nacional da Ordem dos Médicos da França opinou nesta quinta-feira (14), pela primeira vez, por uma “sedação terminal” dos pacientes no final da vida que tenham feito “pedidos persistentes, lúcidos e reiterados”. Segundo a AFP, a instituição defendeu a medida como “um dever de humanidade” e afirmou que os casos de “assistência à morte” se limitem a “situações excepcionais”, como, por exemplo, “agonias prolongadas” ou dores “incontroláveis”, para as quais a legislação atual não apresenta respostas. “A pedidos persistentes, lúcidos e reiterados da pessoa afetada por uma doença para a qual os cuidados curativos passaram a ser inoperantes e os cuidados paliativos instaurados, uma decisão médica legítima deve ser tomada ante situações clínicas excepcionais, sob a reserva de que sejam identificadas como tais, não apenas por apenas um médico e sim por um colegiado”, defendeu o conselho. BN
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