Álcool e cigarro são fatores de risco para o câncer de boca, segundo especialistas. A estimativa é que este ano no Brasil atinja cerca de 15 mil de casos, sendo diagnosticados mais homens, ou sejam 11.280 de câncer de cavidade oral em homens e 4.010 em mulheres. Este é um dos assuntos ligados à saúde bucal da população que estão sendo discutido no Centro de Convenções durante o XVII Congresso Internacional de Odontologia na Bahia (Cioba), que tem como tema: “As especialidades se encontram aqui”. O evento começou ontem e encerra-se no próximo sábado (1º de novembro). O cirurgião-dentista Antonio Falcão, participante do congresso, alerta a população, principalmente quem ingere muito álcool e fuma cigarro constantemente, para qualquer alteração bucal procurar um especialista. “Uma ferida bucal que não cicatriza durante 14 dias pode ser um câncer”, adverte, ao mesmo tempo destaca que “todo câncer é curável desde que diagnosticado precocemente”. Carcinomas de células escamosas são a maioria dos cânceres de boca e garganta, também chamados de carcinomas espinocelulares ou ainda carcinomas epidermoides. As células escamosas são achatadas, e normalmente revestem a cavidade bucal e a garganta.
Nesta quarta-feira (29) Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) aprovou nesta quarta-feira o relatório do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que permite uma flexibilização na lei que trata das drogas. A proposta ainda depende de aprovação de outras quatro comissões de senadores para ser colocada em votação no plenário, antes de virar lei. O relator incorporou mudanças que foram sugeridas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos defensores da descriminalização. Uma dessas alterações estabelece um parâmetro para diferenciar usuário de traficante. De acordo com o projeto, será considerado usuário aquele que portar quantia de droga suficiente para consumir durante até cinco dias. O volume da droga deverá ser calculado a partir de limites a serem definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). FHC sugeriu 10 dias, mas o senador sergipano optou pela metade. "Optamos por seguir a tendência que já vem sendo encampada pelo Judiciário, que é de permitir a importação de 'canabinoides' para uso medicinal, em casos específicos de certas doenças graves", disse Valadares.