Com chuvas abaixo da média, contas de energia ainda terão cobrança extra de R$ 4,46 por 100 kWh consumido
Gabriella Rodrigues, SBT News

Na prática, a permanência da bandeira vermelha reflete o uso intensificado de usinas termelétricas, que entram em operação quando os níveis dos reservatórios das hidrelétricas estão baixos, o que encarece a produção e, consequentemente, pesa no bolso do consumidor.
Criado para sinalizar ao consumidor os custos de geração de energia, o sistema de bandeiras tarifárias passou por reformulação em 2015. Desde então, a proposta da Aneel é que as sinalizações ajudem a população a controlar melhor o consumo e a desenvolver uma consciência maior sobre sustentabilidade e uso racional da água.
O que as cores das bandeiras significam?
Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia = choveu bastante e os reservatórios de bacias hidrográficas estão cheios. A tarifa não sofre nenhum acréscimo.
Bandeira amarela: condições menos favoráveis = choveu, mas choveu pouco e precisamos economizar pra não piorar a situação. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração = não está chovendo há um período e o nível de água está baixo. Aqui serão necessários utilizar fonte de energia mais caras, como o sistema termoelétrico. A tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração = ainda não choveu e o nível da água nos reservatórios está muito mais baixo no que no nível anterior. Ainda é necessário o uso de fontes de energia mais caras. A tarifa sofre acréscimo de R$ 7,877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
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