Lula anuncia revogação de decreto para custear traslado de brasileira morta na Indonésia
Foto: Reprodução/Instagram
A cronologia dos eventos é preocupante. No sábado, 21 de junho, Juliana estava fazendo uma trilha no Monte Rinjani quando caiu cerca de 200 metros em um terreno íngreme. As buscas começaram, e um drone a filmou sentada na encosta, ainda se movendo. No dia seguinte, o resgate foi interrompido devido às condições climáticas adversas. Na segunda-feira, 23 de junho, um drone operado por resgatistas encontrou Juliana imóvel a 400 metros do penhasco. Finalmente, na terça-feira, 24 de junho, equipes de resgate localizaram seu corpo a 600 metros de profundidade.
A primeira autópsia, realizada em Bali e divulgada em 27 de junho, indicou que Juliana faleceu devido a um trauma contundente, resultando em danos internos e hemorragia. No entanto, as informações fornecidas pela Basarnas, a agência nacional de busca e resgate da Indonésia, contradizem os dados do médico legista que examinou o corpo. O legista, Ida Bagus Alit, afirmou que Juliana teria morrido entre 1h e 13h do dia 25 de junho, enquanto a Basarnas alegou que ela já estava sem vida na noite anterior.
A divulgação da autópsia gerou controvérsia, com Mariana Marins criticando a conduta do médico legista, que fez uma coletiva de imprensa antes de informar a família sobre a causa da morte. “Minha família foi chamada ao hospital para receber o laudo, mas o médico legista decidiu fazer uma coletiva antes de informar a nós. É um absurdo”, disse Mariana. O corpo de Juliana estava programado para deixar a Indonésia no domingo, 29 de junho, mas a família enfrentou dificuldades com a companhia aérea Emirates, que não confirmou o voo. O traslado será custeado pela Prefeitura de Niterói, com um custo estimado de R$ 55 mil.
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