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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Brasil reduz insegurança alimentar, mas fome ainda atinge 14,3 milhões de pessoas

Cerca de 6,8 milhões de pessoas deixaram de passar fome entre 2022 e 2023
Foto: Estevam Costa/PR
O relatório “O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo” (Sofi, na sigla em inglês), divulgado nesta quarta-feira (24) revela uma significativa melhora nos indicadores de fome no Brasil em 2023. De acordo com o documento, 39,7 milhões de pessoas enfrentaram insegurança alimentar moderada entre 2021 e 2023, evidenciando alguma dificuldade de acesso a alimentos. Esse número representa uma queda em relação ao período de 2020 a 2022, quando 70,3 milhões de brasileiros estavam nessa situação.

A quantidade de brasileiros em insegurança alimentar grave, ou seja, passando fome, também diminuiu, somando 14,3 milhões. No relatório de 2022, o índice era de 21,1 milhões. Os números referem-se ao triênio de 2021 a 2023. A divulgação do documento ocorreu durante a reunião ministerial para estabelecer uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, realizada no Rio de Janeiro.

O relatório é elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (WFP) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Apesar da recente melhora, os avanços ainda não são suficientes para retirar o Brasil do Mapa da Fome durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para alcançar essa meta, o país precisa registrar um percentual de falta crônica de alimentos inferior a 2,5% da população durante três anos consecutivos.

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