Na decisão deferida por Moraes, ele cita que as inúmeras condutas do ex-deputado podem configurar novos crimes
Foto: Reprodução / Redes sociais
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu manter a prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson. A decisão foi deferida nesta terça-feira (24).
De acordo com a decisão deferida por Moraes, ele cita que as inúmeras condutas do ex-deputado podem configurar novos crimes, “entre eles os delitos de calúnia, difamação, injúria, de abolição violenta do Estado Democrático de Direito” e de incitar, publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas “contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade”.
O magistrado ainda lembra que Jefferson, ao reagir à PF, utilizou “armamento de alto calibre (fuzil 556), para disparar uma rajada de mais de 50 tiros, além de lançar 3 granadas contra a equipe da Polícia Federal”.
“O cenário se revela ainda mais grave pois, conforme constou do auto de apreensão, foram apreendidos mais de 7 (sete) mil cartuchos de munição (compatíveis com fuzis e pistolas)”, aponta o ministro.
Roberto Jefferson foi preso no dia 23 de outubro do ano passado, após a veiculação de novos vídeos com ataques ao processo eleitoral e a ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele cumpria prisão domiciliar.
Além da prisão judicial, o ex-parlamentar foi preso em flagrante sob a acusação de tentativa de homicídio. Quatro dias depois, a prisão foi convertida em preventiva, e Jefferson se tornou réu por quatro tentativas de homicídio.
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