Maioria dos desalojados foi abrigada em escolas da rede municipal de ensino de Itabuna / Foto: Reprodução
A cheia do Rio Cachoeira, em Itabuna, no Sul da Bahia, deixou aproximadamente 520 pessoas desalojadas. Em nota, a prefeitura da cidade anunciou, neste sábado 3/12, que a chuva intensa na região elevou o volume da água em 9 metros na Vila de Itamaracá.
A Prefeitura informou que a maioria dos desalojados foi abrigada em escolas da rede municipal de ensino. É oferecida assistência médica, alimentação e materiais de higiene.
Foram distribuídos também mais de 400 colchões, cobertores e material de limpeza.
Na manhã deste sábado (3), foram deslocados para atender os desalojados médico, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos e servidores das vigilâncias Sanitária, Epidemiológica e Ambiental.
São oferecidos consultas e medicações, além de teste de Covid-19 em pessoas que apresentem sintomas respiratórios e que precisam ser isoladas.
Uma fundação tem prestado apoio e oferece 1.500 pães, 500 quentinhas e 200 cachorros quentes.
Em nota, o coordenador da Defesa Civil, Kaique Brito, informou que foram registrados 250 milímetros na bacia do Rio Piabanha, na área da Vila de Itamaracá.
Na bacia hidrográfica do Rio Cachoeira, nos rios Salgado e Colônia, entre 65 mm 80 milímetros, respectivamente.
No acumulado, Itabuna alcançou 242,5 mm, mas a previsão de chuvas na região continua de acordo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) e Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).
Monitoramento de rio
A prefeitura informou que, neste sábado, 3, o nível do rio baixou um metro. São monitorados os pontos de alagamentos, com a desobstrução de redes pluviais. Ao atingir o nível de 6,5 metros, o volume da água obrigou o poder público a interditar a Ponte Miguel Calmon.
Outra estrutura na cidade, a Ponte Lacerda, foi fechada pelo grande volume de baronesas acumuladas.
Caçambas, caminhões, escavadeiras e retroescavadeiras foram deslocadas para os serviços.
Cerca de 160 homens foram distribuídos nas zonas afetadas, sendo 80 para limpeza urbana e apoio aos afetados; 40 para realizar a limpeza de drenagem seja de bueiros, caixas e pavimentação; 40 para operação de máquinas e veículos (caçambas e caminhões). Também estão sendo usadas 25 máquinas, equipamentos e/ou veículos.
“Em alguns casos, os alagamentos têm ocorrido pelo grande volume de águas pluviais e não pela sujeira de bueiros. Aliado à essa ação continuamos, limpando os canais de macrodrenagem”, comentou o diretor de obras da Superintendência de Serviços Públicos, Franklin Pereira dos Santos.
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