Durante a formatura, Henrique mostrou o uniforme do pula-pula da mãe
- Fotos: reprodução / Instagram
Um filho fez uma homenagem linda, durante a formatura, para a mãe dele, que bancou todo o curso alugando pula-pula.
Durante as fotos para a cerimônia, o formando Henrique Franco, de 23 anos, tirou a beca e usou o uniforme da empresa de pula-pula que a Roseane Ieda, de 46 anos, administra. E foi pura emoção!
“Essa mulher guerreira sempre fez de tudo para nos dar sempre do bom e do melhor, nos educou da melhor forma possível, para sermos honestos e bondosos, e sempre priorizou nossa educação”, disse o filho. Por Rinaldo de Oliveira / SNB
“Ela é minha inspiração, sempre me passou os melhores valores dessa vida, a ser bondoso, honesto, nunca pisar em cima de ninguém e a sempre correr atrás dos meus sonhos. E fiz essa homenagem pela batalha, pela luta e por tudo que ela fez e faz por mim até hoje”.
Vida difícil
“Quem conhece minha mãe sabe muito bem o quanto ela já batalhou nesta vida”, contou Henrique, que trabalha como digital influencer.
Roseane passa seus dias na praça de Castanhal, no Pará, alugando o pula-pula para garantir o sustento da família.
Ela criou os dois filhos com o dinheiro que recebe alugando o brinquedo. São R$ 5 por 10 minutos.
“Dando todo amor e dedicação para as crianças”, como descreve Henrique.
Antes do pula-pula, a mãe trabalhava como vendedora na loja do marido.
O empreendimento, no entanto, faliu e o casamento acabou. Sem amparo, ela se viu sozinha com dois filhos pequenos.
“Foi quando ela teve a ideia de pegar um pula-pula e levar para a praça. Era a única fonte de renda dela”, relembra Henrique.
Passou na faculdade
O filho costumava trabalhar diariamente com a mãe, até que passou na faculdade de educação física, na Universidade Federal do Pará, e começou a focar em seu trabalho como digital influencer. Até hoje, entretanto, ele a acompanha durante os finais de semana e em festas infantis que alugam o pula-pula.
“Foi com a renda do pula-pula que eu comecei a faculdade, comprando os materiais necessários e lanches, e pagando as passagens de ônibus para me levar até lá”, relembra. Mais em sonoticiaboa
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