A pessoa mais velha no mundo é a japonesa Kane Tanaka, com 118 anos que entrou para o Guinness
Foto: reprodução
Um novo estudo de pesquisadores suíços aponta que o ser humano poderá viver até 130 anos, ou até muito mais, até o final deste século.
A nova pesquisa, divulgada na semana passada pelo Jornal Open Science, da Royal Society, vai na mesma linha de outro estudo publicado pela Nature, e divulgado pelo SNB, que mostra que poderemos viver até 150 anos.
Segundo os pesquisadores da Suíça, depois de um determinado ponto da vida pós-centenária, as chances de morrer se estabilizam em 50% por ano. A equipe de cientistas defende que isso acontece graças ao desenvolvimento da medicina e de avanços no campo social.
Para se ter uma ideia, a pessoa que viveu mais é a francesa Jeanne Calment, que morreu em 1997 com a idade confirmada de 122 anos. Atualmente, a pessoa comprovadamente mais velha no mundo é a japonesa Kane Tanaka, com 118 anos. Por Andréa Fassina / SNB
Novos Centenários
Com base nos dados disponíveis, os cientistas puderam chegar a média de 130 anos como o limite de vida até agora alcançado.
Ele analisaram novos dados de supercentenários, 110 anos ou mais, e semi-supercentários, 105 anos ou mais.
“A partir dos 110, você pode pensar em viver mais um ano como jogar uma moeda”, disse Anthony Davison, professor de estatística do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne, que liderou o estudo.
“Se sair cara, você viverá seu próximo aniversário. Do contrário, você morrerá em algum momento do próximo ano”, disse ele à AFP.
Na verdade, se esses resultados forem extrapolados, “isso implica que não haveria limite para a expectativa de vida”, porque sempre poderia sair cara no lançamento da moeda, conclui a pesquisa.
O estudo é baseado em um banco de dados publicado recentemente pelo International Longevity Database que cobre mais de 1.100 supercentenários de 13 países e outro da Itália com informações sobre todas as pessoas no país com 105 anos ou mais entre 2009 e 2015.
“Se houvesse um limite abaixo dos 130 anos, teríamos sido capazes de detectá-lo com os dados disponíveis agora”, disse Davison.
O professor acredita que antes do final deste século, alguns humanos terão alcançado essa idade dos 130, caso sejam alcançados determinados avanços sociais e na medicina. Com informações da AFP/Diário de Pernambuco
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