por Fernando Duarte
A mobilização contra Jair Bolsonaro neste domingo (12) estava fadada ao fracasso - e foi. Só serviu para endossar a farsa de que as ruas são a voz do povo. Com um pequeno contingente, os atos serviram mais a favor do presidente do que contra. Afinal, MBL e Vem Pra Rua, próceres no impeachment de Dilma Rousseff, foram engolidos pelo bolsonarismo e respiram por aparelhos na disputa por ascendência nas bolhas virtuais. A direita nutela, que por vezes recebeu aval da mídia como grande voz, estourou as pregas vocais após a ascensão de Bolsonaro. Foto: Roberto Parizotti/ Fotos Públicas
Não que a reivindicação não seja justa. Os excessos presidenciais têm levado o país à boca de um abismo, quase que deixando o Brasil dependurado em linhas muito finas. O impeachment de Bolsonaro é um caminho que dificilmente será traçado por agora, especialmente após o embarque da guangue emedebista, representada pelo vampírico Michel Temer. O Palácio do Planalto voltou a dar guarida ao MDB e o "mercado" e a cena política aprovaram, como se fosse possível moderar o imoderável (sim, é a Bolsonaro que me refiro). Além de crimes de responsabilidade, o impedimento de um presidente se faz com condições políticas. E o anti-stablishment Bolsonaro sabe como funcionam esses esquemas - passou quase 30 anos como parte deles e ainda assim se vendeu como bom moço. Leia mais em https://www.bahianoticias.com.br
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