Foto: Divulgação
Uma carta pode mudar muita coisa. O aceno do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), auxiliado pelo ex-presidente Michel Temer (relembre aqui) impactou diretamente a Bolsa de Valores brasileira. Após Bolsonaro adotar um tom conciliador, a Bolsa fechou em alta de 1,72% e a motivação pode ter sido o perfil "apaziguador" de Temer, apontou o economista André Luzbel. As informações são do Bahia Notícias
"A Bolsa estava desde ontem bem pessimista, por conta das declarações do presidente e também pelas retaliações do STF. Todos achavam que o mercado iria receber o resultado de uma forma 'ok'. A bolsa, pelo contrário, caiu quase 4%. Ontem foi um dia extremamente caótico. Hoje na abertura abriu em alta, mas foi caindo e o dólar também. Estava caminhando para a ausência de acordo, dado que Moraes e Bolsonaro não mostravam nenhuma chance. Estava entrando no modo vende tudo e de repente sai a notícia da carta, no final do pregão. Temer sempre foi visto pelo mercado como apaziguador, sem buscar polêmicas. A bolsa virou. Foi uma volta, o que estava caindo começou a subir, de forma até violenta. Chegou na máxima do dia. O dólar subindo, virou para queda na mínima do dia" comentou.
Segundo André, a perspectiva é que a semana seja finalizada com a manutenção da alta na Bolsa. "O estrangeiro já vinha comprando bolsa, o que fez cair foram os locais. Provavelmente toda essa sinalização os locais comecem a comprar. Como fechou na máxima, é a sensação porque acabou o dia. A pedra no caminho foi retirada, pelo menos momentaneamente", concluiu.
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