por Anderson Ramos**Foto: Reprodução / CNN
Quem esperava um posicionamento diferente do presidente Jair Bolsonaro no seu discurso no plenário da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em relação à Covid-19 se decepcionou. Bahia Noticias
Durante sua fala, o chefe do Executivo do Brasil voltou a exaltar as ações do seu governo durante a crise sanitária, mas criticou as medidas de distanciamento.
“A pandemia pegou a todos de surpresa em 2020. Lamentamos todas as mortes ocorridas no Brasil e no mundo. Sempre defendi combater o vírus e o desemprego com a mesma responsabilidade. As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação no mundo todo. No Brasil para atender aqueles mais humildes, que por decisão de governadores e prefeitos perderam sua renda, concedemos um auxilio emergencial de U$S 800 para 68 milhões de pessoas em 2020. Terminanos 2020 com mais empregos formais do que em 2019 com programas de manutenção de emprego e renda que nos custaram cerca de U$S 40 bilhões”, disse o presidente.
Bolsonaro falou também sobre vacinação ao mesmo tempo em que exaltou o tratamento precoce contra a doença, que não tem eficácia comprovada pela ciência.
“Até o momento o governo federal distribuiu mais de 270 milhões de doses de vacinas. [...] Todos que escolherem serão vacinados até novembro, contudo o nosso governo é contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionado a vacina. Desde o início da pandemia, apoiamos a autonomia do médico na busca de tratamento precoce. Reiteramos a decisão do paciente na medicação a ser utilizada. Não entendemos o porquê de muitos países e grande parte da imprensa se colocarem contra o tratamento inicial. A história e a ciência saberão responsabilizar a todos", pontou Bolsonaro.
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