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domingo, 19 de setembro de 2021

Caminhar 6 km por dia reduz risco de morte prematura

O limite avaliado pelos pesquisadores, desde que constante, é o ideal para manter a longevidade 
Foto: Freepik
Caminhar pelo menos 7 mil passos por dia reduz o risco de morte prematura para pessoas de meia-idade, entre 50 e 70 por cento, segundo estudo publicado na Science e JAMA Network Open.

Como o comprimento médio de cada passo é estimado em 82 centímetros, dar 7.000 passos equivale a caminhar por 5.740 metros, ou 5,7 km.

O estudo da Universidade de Massachusetts Amherst, nos EUA, ainda mostra que não precisa andar mais rápido, ou dar 10 mil passos por dia. O limite avaliado, desde que constante, é o ideal para manter a longevidade. Por Andréa Fassina

“Você vê essa redução gradual de risco na mortalidade à medida que dá mais passos. Houve benefícios substanciais para a saúde entre 7.000 e 10.000 passos, mas não vimos nenhum benefício adicional em ir além de 10.000 passos,” disse a professor Amanda Paluch, da Universidade de Massachusetts Amherst.

Atividades físicas simples
Estes resultados mostram a evolução no estabelecimento de diretrizes baseadas em evidências para atividades físicas simples e acessíveis que beneficiam a saúde e a longevidade – como caminhar.

Os pesquisadores coletaram dados do estudo “Desenvolvimento de Risco de Artéria Coronária em Jovens Adultos (CARDIA)”, que começou em 1985 e ainda está em andamento.

“Prevenir essas mortes antes da expectativa média de vida – isso é muito importante”, diz Amanda Paluch. “Mostrar que passos por dia podem estar associados à mortalidade prematura é uma nova contribuição para o campo.”

Experimento
Cerca de 2.100 participantes entre 38 e 50 anos usaram um acelerômetro entre 2005 e 2006 e foram acompanhados por quase 11 anos depois disso, para ver os ganhos a longo prazo.

Os voluntários foram separados em três grupos de comparação: Volume de passos baixos (menos de 7.000 por dia), moderado (entre 7.000-9.999) e alto (mais de 10.000).

Isso é importante porque mostra que vale a pena fazer um esforço para andar mais, mesmo que o exercício vá evoluindo aos poucos.

“Para pessoas que deram 4.000 passos, chegar a 5.000 é significativo. E de 5.000 para 6.000 passos, há uma redução de risco incremental na mortalidade por todas as causas até cerca de 10.000 passos,” explicou Amanda. Com informações do Diário da Saúde

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