A novela envolvendo a negociação do lateral-esquerdo Pedrinho com o Athletico-PR ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira (15). O clube paranaense informou, de forma exclusiva, ao Galáticos Online, que não deve nada ao Vitória, pois no ato do fechamento do contrato com o atleta, ele estava livre no mercado.
Na tarde de ontem, o rubro-negro baiano anunciou que o Athletico-PR não cumpriu com o acordo previsto entre as equipes e não realizou o pagamento da 1° parcela envolvendo a compra do atleta. Por meio de nota, o presidente em exercício, Luiz Henrique Viana, revelou que desconhece os motivos que levaram a equipe paranaense a não efetuar a transferência dos valores e pontuou que a questão já foi protocolada junto à CBF. Foto: Pietro Carpi/ECV
No entanto, de acordo com a CAP, a única documentação existente se refere às propostas e minutas trocadas entre as partes quando eram negociadas a aquisição do volante Pablo Siles e do lateral Pedrinho, inviabilizadas em decorrência do novo panorama. Como não houve avanço na negociação de ambos, o garoto ficou livre no mercado e foi aberta uma nova negociação para contrata-lo separadamente. mente celebrados entre as partes relativos à transação do atleta Pedro.
Ainda de acordo com o Athletico-PR, não existe comprovantes de pagamento ou vencimentos previstos decorrentes da então transferência dos direitos federativos e econômicos do atleta Pedro Henrique Azevedo Pereira, pois as negociações anteriores não foram finalizadas.
Com isso, um dos maiores ativos do clube deixa a equipe sem render nada aos cofres rubro-negro. Nos moldes atuais, apenas o empresário lucra com a negociação.
Recentemente, o Vitória tomou um verdadeiro "chapéu" do Bahia. Isso porque o Tricolor assinou, "na calada da noite", um pré-contrato com o jogador e recebeu R$ 1,6 mi do Yokohama Marinos pela negociação. Como estava no último ano de vínculo com o Leão, o atacante podia assinar um pré-contrato com qualquer equipe. Léo Ceará defenderia o Bahia a partir da atual temporada, entretanto o clube japonês entrou na parada e aceitou pagar a compensação financeira ao Tricolor. Por contrato, o clube baiano foi obrigado a ceder a liberação.
Com isso, o Vitória, clube que revelou o atleta, saiu de mãos abanando, fincando apenas com o direito a 30% do valor de uma futura venda.
Vale lembrar, que tudo aconteceu na gestão de Paulo Carneiro, afastado do comando da equipe por suspeita de gestão temerária. PC, inclusive, foi diretor de futebol do CAP em 2015/2016.
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