Foto: Divulgação
Com a discussão sobre a implementação do "voto auditável", liderado pelo presidente Jair Bolsonaro (reveja aqui) e seus apoiadores, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mudou nesta terça-feira (11) o comando da área responsável pela tecnologia da informação -- que lida, entre outras coisas, com a urna eletrônica.
De acordo com o Globo, a saída de Janino não tem qualquer relação com o ressurgimento das discussões sobre o voto impresso. Os interlocutores avaliam que a permanência dele como secretário de Tecnologia da Informação tornou-se delicada após os problemas registrados nas eleições municipais de 2020 – e que sua saída vinha sendo costurada desde então.
Valente, que passará a tocar a área, era responsável pelos aplicativos do TSE, como o "E-título", e tem forte apoio dentro do tribunal. Janino continuará na Corte, como assessor especial da presidência, onde fará a transição para o seu sucessor.
O debate sobre o "voto auditável" está na ordem do dia de apoiadores de Jair Bolsonaro, que questiona a credibilidade da urna eletrônica desde 2018, antes mesmo de ganhar as eleições. No último final de semana, o presidente disse a apoiadores acreditar que, “com toda a certeza”, o voto auditável será aprovado para as eleições de 2022.
“Teremos sim uma maneira de auditar o voto por ocasião dos votos de 2022, ganhe quem ganhar”, acrescentou.
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