Correio Braziliense*Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Ex-ministro da Saúde afirmou à CPI da Covid nesta quarta-feira (19/5) que o presidente da República o desautorizou no caso da compra da vacina chinesa apenas para fazer oposição ao governador de São Paulo, mas que a fala repercutida na internet era apenas "posição política" e que não interferiu nas conversas com o Butantan
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, comentou, em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito da covid-19, na manhã desta quarta-feira (19), os desmandos do presidente da República, Jair Bolsonaro, a respeito das negociações para compra da vacina CoronaVac do Instituto Butantan. Bolsonaro, em postagem na internet, em outubro de 2020, desautorizou o então ministro, afirmando que não compraria o imunizante chinês. Segundo Pazuello, a fala do presidente em nada afetou as conversas com o Butantan, e teria sido “uma posição de internet” do mandatário do país.
Pazuello respondia o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre sua fala com Bolsonaro, em vídeo gravado após o presidente desautorizar o ministro. No vídeo, o general aparece afirmando que “um manda e o outro obedece”. O militar do Exército minimizou o episódio, e argumentou que o presidente estaria fazendo oposição ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), principal responsável pela chegada da vacina ao Brasil. Mais em https://www.informecidade.com.br
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