Foto: Divulgação
O casal Maturino, investigado na Operação Faroeste, se tornou réu em mais uma ação penal por estelionato e formação de organização criminosa. O juiz Álvaro Marques de Freitas Filho, da Vara Especializada em Organização Criminosa de Salvador, aceitou a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA) decorrente da Operação Immobilis (veja aqui). Além de Geciane e Adailton Maturino, figuram como réus Cícero Rodrigues Ferreira Silva, Frede Brito de Andrade, Emanuela Moraes Lopes e Neivson Fernandes Barreto.
A denúncia aponta que os denunciados são supostamente responsáveis pela captação de magistrados para compra e venda de sentenças para prejudicar instituições financeiras e terceiros de boa-fé. No curso da operação, realizada em 2016, Adailton Maturino teve conhecimento prévio de que era alvo da investigação para evitar a prisão preventiva que seria decretada contra ele na época . Ele chegou a ficar escondido em um rancho da desembargadora Maria do Socorro (saiba mais).
Para o juiz, a decretação da prisão preventiva dos Maturinos - apesar de já estarem presos em decorrência da investigação da Faroeste - é necessária diante da “existência de fortes indícios da prática, em tese, dos crimes de estelionato e organização criminosa, os quais se exige que sejam repelidos, devendo o Judiciário, amparado pelo intenso trabalho desenvolvido pela Polícia, juntamente com as ações do Ministério Público, coibir as práticas criminosas e suas mazelas de nossa sociedade”.
Além da prisão preventiva, foi decretado o bloqueio de R$ 2,2 milhões dos investigados, determinação para que os cartórios de imóveis indiquem se há bens dos réus para serem bloqueados, que o Detran impeça a transferência de veículos e comunicação à Bolsa de Valores para indisponibilidade dos bens.
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