Galáticos Online*Foto: Secom / Ihéus
O Colo-Colo vive uma crise a pouco mais de um mês do início da Série B do Campeonato Baiano. Com denúncias de irregularidades contra o presidente do clube, Luiz Márcio Carvalho (foto), diversos conselheiros e diretores renunciaram às suas funções.
Entre as irregularidades, estão a ausência de prestação de contas do exercício 2020 dentro do prazo legal e falta de previsão orçamentária para 2021. O grupo acusa o mandatário de, após não cumprir o prazo, ter feito a prestação de "forma intempestiva, sem registro de Ata em Cartório".
Há acusação, também, de nomeações de pessoas ligadas às torcidas organizadas em cargos de direção, sem referendo do Conselho Deliberativo. Alguns dos nomeados, inclusive, sequer seriam sócios do clube. Um deles teria liderado a invasão de uma torcida organizada ao campo do jogo entre Colo-Colo e Unirb, em 2020. Na ocasião, o Tigre de Ilhéus foi punido com multa e perda de mando de campo em duas partidas. O clube foi defendido pelo advogado Pedro Carneiro Sales, após solicitação feita pelo ex-vice-presidente, José Carlos Oliveira (Zé Cacá).
Outra acusação do grupo a Luiz Márcio diz respeito à campanha de arrecadação de recursos via PIX. Os recursos teriam sido destinados a um beneficiário de CNPJ desconhecido e sem vínculo com o Colo-Colo.
Compõe o grupo que renunciou aos cargos e funções o presidente do Conselho Deliberativo, Rômulo Cesar Nunes, o 1º vice-presidente, José Carlos Oliveira (Zé Cacá), o diretor jurídico, Marcos Ribas, os membros efetivos do Conselho Fiscal, Jackson Oliveira Filho e Willian Batista, e os membros efetivos do Conselho Deliberativo, Cláudio Aguiar, Jailton Oliveira, Lister Ramos, Marcos Antônio Bandeira, Osman Costa Júnior, Thiago Mota e Juliano de Almeira.
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