por Mauricio Leiro**Foto: Reprodução / Stuckert / Instituto Lula
O ex-ministro da Integração Nacional, durante o primeiro mandato do governo Luis Inácio Lula da Silva (PT), rebateu declarações do ex-presidente. Ciro havia dito em entrevista que iria "para cima" de Lula e que ele seria "o maior corruptor da história brasileira”.
"Lula, não é que você não queira brigar. É que para isso você usa bajuladores e seu gabinete do ódio. O que você não quer é debater o país, os projetos, as coisas que o PT fez no poder. Então você reduz a política a uma briga de amigos, a afetos. O povo brasileiro não merece isso", rebateu Ciro em postagem.
Anteriormente, o petista afirmou que não faria o “jogo rasteiro” de seu antigo aliado. “Eu adoraria dizer que o Ciro é um amigo. Mas infelizmente ele não quer. Mas eu aprendi uma teoria com a minha mãe Dona Lindu: quando um não quer, dois não brigam. Não farei jogo rasteiro”, disse Lula.
"Mesmo porque, eu não gostaria de tratar você como amigo. Todo mundo sabe que você só considera amigo uma única pessoa no mundo: você próprio. Eu quero, sim, tratá-lo como oponente, em uma disputa política de alto nível, em torno de ideias, propostas, projetos e fatos", acrescentou Ciro.
O ex-governador do Ceará também comentou que Lula seria "o responsável pela tragédia do desastrado Bolsonaro". "Ou você assume que 70% dos eleitores de SP, RJ, MG, Sul, Norte e Centro Oeste que votaram no Bolsonaro são fascistas e gado como sua corte chama?", questionou.
"Respeite a inteligência do povo brasileiro, Lula. Quais são suas novas ideias? Qual seu verdadeiro projeto de nação? Se existir, aceito confrontá-los civilizadamente com o meu. Debato em qualquer dia, hora, meio ou território. Vamos debater o Brasil, não afetos pessoais", finalizou Ciro.
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