Os corpos foram encontrados boiando no rio e há apreensões de que os cadáveres possam ser de pacientes com Covid-19.
Foto: Aftab Alam Siddiqui / ANI
Com mais de quatro mil mortes diárias por conta do novo coronavírus, o país vem sofrendo com o fenômeno de corpos nos rios. Na última semana, 71 corpos foram retirados do Ganges, no distrito de Buxar. Uma rede foi colocada no Ganges, em Ranighat, na fronteira do estado de Bihar, para impedir o avanço.
Os corpos foram encontrados boiando no rio e há apreensões de que os cadáveres possam ser de pacientes com Covid-19. Jha, que é ministro de Recursos Hídricos e Informação e Relações Públicas, disse que o governo de Bihar aconselhou a administração a ficar atenta ao assunto.
“O Governo de Bihar é apreendido pela questão do infeliz caso de restos mortais flutuantes no rio Ganges, perto da aldeia de Chausa no distrito de Buxar. Os corpos flutuam para Bihar. Após a autópsia, os nossos médicos confirmaram que os mortos são de quatro ou cinco dias”, disse ele.
Com os eventos, foi lançada a Missão Nacional para Ganges Limpos (NMCG), nesta terça-feira (11), direcionada para impedir o despejo dos corpos. A tradição indiana pratica a queima dos corpos e arremessamento no rio. Muitos dos corpos, não identificados no rio Ganges e seus afluentes, de acordo com relatórios, apontam que os corpos estão inchados e decompostos.
Entre os corpos estariam casos suspeitos de serem de vítimas da Covid-19, “causando choque e medo entre o público”.
No aviso emitido por Rajiv Ranjan Mishra, Diretor Geral, NMCG, o órgão disse que estão atuando para a eliminação de cadáveres não identificados.
“Todos os cadáveres não identificados com suspeitas de vítimas da Covid devem ser descartados de forma adequada de acordo com o protocolo de segurança da Covid das Diretrizes do governo da Índia sobre o gerenciamento de cadáveres da Covid- 19”, diz o aviso.
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