Oswaldo Eustáquio foi preso no fim do ano passado por conta do inquérito dos atos antidemocráticos que tramitam no STF
Correio 24h
Foto: Reprodução
O ativista bolsonarista Oswaldo Eustáquio, preso no fim do ano passado por conta do inquérito dos atos antidemocráticos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou em depoimento ao Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) que foi torturado no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
“Fui espancado e torturado. Só terminou quando fiquei inconsciente. É uma dor descomunal, que não consigo expressar, porque as dores vão se misturando”, disse Eustáquio no depoimento, obtido pela coluna do jornalista Guilherme Amado no portal Metrópoles.
“Um deles me deu uma chave de braço, e outro em outro braço, os dois torcendo minhas mãos. Um terceiro veio e me enforcou com o cassetete. Não sabia onde sentir dor. Comecei a passar mal. Quando o policial parou de me enforcar, me jogaram no rosto uma espécie de chantilly ou creme de barbear de pimenta. Perdi os sensos. Me enforcaram de novo, e depois mais spray. Foi a última lembrança antes de acordar numa solitária, sem camiseta e com marcas no corpo”, complementou o ativista.
Atualmente, Oswaldo Eustásquio cumpre pena em regime domiciliar. Seu depoimento ao MP-DF foi motivado por uma sinalização do Ministério dos Direitos Humanos, que encaminhou uma denúncia telefônica genérica recebida pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.
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