Novo ministro da Saúde promete "dar continuidade" ao trabalho de Eduardo Pazuello, que deixa a pasta com uma gestão controversa e recorde de mortes pela covid-19. Ele diz que executará a política do governo. Especialistas lamentam postura do cardiologista
Correio Braziliense
Foto: Evaristo Sá/AFP
Apesar da troca no comando do Ministério da Saúde, quem esperava uma mudança na estratégia de enfrentamento à pandemia se decepcionou com o que ouviu do novo titular da pasta, o cardiologista Marcelo Queiroga. Ele anunciou que dará continuidade ao trabalho do atual gestor, Eduardo Pazuello. Antes mesmo de iniciar o processo de transição, o médico tratou de deixar claro que fará tudo o que o presidente Jair Bolsonaro mandar.
“A política é do governo Bolsonaro, não do ministro. O ministro executa a política do governo”, enfatizou. A declaração confirmou o que especialistas já apontavam: ele foi escolhido justamente porque não pretende se opor ao chefe do Planalto e será tão ou mais obediente do que Pazuello.
Nesta terça-feira (16/3), enquanto Queiroga confirmava que a nova gestão continuará o trabalho feito, nos últimos meses pelo general, o Brasil teve seu pior dia desde o início da pandemia: registrou o recorde de 2.841 mortes em 24 horas e ultrapassou os 280 mil óbitos por covid-19. Essa média diária foi alcançada pelos Estados Unidos, em dezembro de 2020, quando ainda era o país na pior situação. Mais em https://www.informecidade.com.br
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